Com o Covid19, houve uma desaceleração brusca das expectativas de crescimento do mercado. Os motores estavam aquecendo, com a retomada do crédito imobiliário e pela queda na taxa básica de juros, a Selic, que fez as taxas de juros dos financiamentos caírem para os menores níveis da história.
Na impossibilidade do aperto de mãos no fechamento do negócio, o mercado imobiliário não viu alternativas, a não ser tentar novos meios para potencializar as vendas dos produtos. Algumas construtoras que já haviam lançado seus empreendimentos, começaram a fazer vendas online e abastecer seus canais. Algumas maiores e mais ousadas, resolveram lançar novos produtos, mesmo com todo este cenário.
De fato, não é hora de parar.
Ações digitais estão mobilizando equipes de corretores que estão trabalhando de suas casas. Apresentação de empreendimentos por vídeochamada, folder de produto em PDF, tour virtual e até fechamento de contratos online.
Não podemos deixar de falar do desafio, do esforço que é necessário para solidificar uma relação online de compra de um dos principais bens da vida de uma pessoa. É emocionalmente impossível gerar o mesmo calor da conquista presencial e todo o acolhimento que uma compra requer.
Quem compra?
Se formos falar sobre comportamento do consumidor, um imóvel com uma certa padronização, como apartamentos Minha Casa Minha Vida e loteamentos, o corretor tem maior facilidade de apresentar, gerar interesse e conseguir concretizar a venda.
Imóveis prontos, que atendam necessidades pontuais das pessoas - pelo caráter urgência, são imóveis que facilitam no fechamento mesmo que online.
Já os imóveis na planta de médio e alto padrão, que os projetos possuem particularidades, a dificuldade aumenta. Ainda existe a necessidade da visita presencial e da atenção especial. Mas isso não quer dizer que seja impossível.
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